segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Intoxicação por medicamentos é tema abordado em evento em Lauro de Freitas-BA

Em comemoração ao Dia do Farmacêutico, a Secretaria Municipal de Saúde (SESA) de Lauro de Freitas (BA) realizou evento na manhã de hoje (20/01) que contou com a presença do presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA), Dr. Mário Martinelli; do conselheiro federal Altamiro José; da farmacêutica do Hospital Menandro de Faria, Tânia Planzo; do farmacêutico do Centro Antiveneno da Bahia (Ciave), Jucelino Nery, dentre outros profissionais.
Realizado no auditório da SESA, o evento teve como programação:
•      Farmácia quanto estabelecimento de saúde - farmácia comunitária – Mário Martinelli Júnior
•      Impacto da prescrição farmacêutica, aspecto ético e legal – Altamiro José
•      Assistência Farmacêutica no SUS – Tânia Planzo
•      Impregnação maligna por neuroléptico – Solange Filha
•   O uso de anticonvulsivantes nas tentativas de suícidio e o Controle terapêutico de medicamentos – Jucelino Nery

Durante a sua apresentação, Jucelino Nery ressaltou que os medicamentos são os principais agentes de intoxicação na Bahia, com cerca de 1.400 casos/ano. Cerca de 40% são decorrentes de tentativa de suicídio, principalmente entre jovens do sexo feminino. O acidente individual está em segundo lugar (com cerca de 30%), especialmente com crianças menores de 5 anos de idade. Nas tentativas de suicídio com o uso de medicamentos, predominam os psicofármacos, com destaque para os anticonvulsivantes (80%).
Jucelino destacou ainda que o CIAVE disponibiliza para toda a rede pública de saúde do Estado dosagens séricas de fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, entre outros, visando o monitoramento terapêutico de fármacos (MTF). A MTF tem entre os benefícios: melhora nos resultados terapêuticos, redução de custos de tratamento, redução da duração da terapia ou permanência hospitalar, etc. 
Mais informações sobre o MTF podem ser obtidas na página eletrônica do Ciave
Fonte: Ciave.Veja galeria de fotos:


Automedicação perigosa

Pouca gente imagina, mas os medicamentos são o principal agente causador de intoxicação em seres humanos no Brasil, ocupando, desde 1994, o primeiro lugar nas estatísticas do Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas – Sinitox. Nos últimos cinco anos, o Brasil registrou quase 60 mil internações por intoxicação medicamentosa, segundo o Ministério da Saúde (Sinitox/Fiocruz). No ano de 2010, foram 27.710 pessoas internadas. 
A população parece não estar atenta aos riscos da automedicação. Foi o que constatou o Conselho Federal de Farmácia (CFF) em uma ação promovida em São Paulo. Os resultados deste trabalho serão divulgados hoje, Dia do Farmacêutico, data escolhida pela categoria para chamar a atenção da população em todo o Brasil para um problema comum, mas tão pouco debatido no País.
Usando como modelo uma campanha realizada pela Confederação Farmacêutica Argentina (Cofa) contra a venda livre de medicamentos, o CFF produziu um medicamento fictício e o distribuiu a mais de 4 mil pessoas em dezembro último, na esquina das Avenidas Paulista e Consolação, um dos pontos mais movimentados da capital paulista. A maioria aceitou passivamente o “produto”, sem nada perguntar. Menos de 1% perguntou se o suposto medicamento tinha alguma contraindicação. 
A automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado, por conta e risco do próprio paciente. A automedicação expõe inúmeras pessoas ao perigo de mascarar ou até de agravar doenças. O farmacêutico é um parceiro privilegiado do sistema de saúde e do usuário de medicamentos. Aliás, o farmacêutico é o único profissional dotado de saberes relacionados a todos os aspectos do medicamento, por isso pode oferecer uma informação segura e qualificada às pessoas que o procuram, nos estabelecimentos de saúde.
O Brasil assume a quinta posição na listagem mundial de consumo de medicamentos, estando em primeiro lugar em consumo na América Latina e ocupando o nono lugar no mercado mundial em volume financeiro. 

Diante deste contexto, para amenizar os problemas de saúde pública e melhorar a qualidade de vida das pessoas, são necessárias medidas preventivas que contribuam para diminuir a automedicação e seus riscos por meio de um vasto programa de conscientização sobre o perigo dos efeitos adversos que certos medicamentos podem causar. Tais medidas exigem o envolvimento do poder público, da sociedade civil organizada, a colaboração de cada um e mais eficiência do sistema de saúde.
Fonte: DM.COM. Leia mais.

Comemorações pelo dia do Farmacêutico: 20 de janeiro!

Atividade para a população promovida no Shopping Salvador (Foto: CRF-BA).
Vinte de janeiro! Nesta data comemora-se o Dia do Farmacêutico, instituído pela Lei 12.338, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 26 de novembro de 2010. Segundo alguns historiadores, a data foi escolhida em razão da fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (A.B.F.), no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1916.

Em comemoração à data, diversos eventos têm sido promovidos no Estado. No dia 14/01, a Direção do Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA) fez entrega de medalha de honra ao mérito farmacêutico aos profissionais que se destacaram nas suas atividades profissionais  e que foram indicados pelo plenário do conselho. A solenidade contou com a participação do presidente do CFF, Dr. Walter Jorge João.
Na sexta-feira (17/01), o CRF-BA realizou, na Unique Eventos, festa comemorativa a qual contou com mais de 1.700 farmacêuticos. Participaram da comemoração os diretores do conselho Dr. Mário Martinelli Júnior, Dr. Cleuber Fontes, Dr. Eugênio Bugarin e Dr. Alan Brito; os conselheiros regionais Dra. Cristina Ravazanno, Dra. Eliana Fiais, Dra. Sônia Carvalho, Dra. Patricia Meneses, Dr. Claúdio Brandão e o conselheiro federal Dr. Altamiro José dos Santos, além das parlamentares Alice Portugal e Aladilce de Souza.
De hoje (20) a 26 de janeiro, o CRF-BA promove uma atividade para a população mostrando a importância do farmacêutico na saúde pública do país. A ação está sendo realizada no Shopping Salvador. A ideia é saber se a população tem consciência dos riscos dos medicamentos. Além disso, se ao adquirir o medicamento, a população se preocupa em saber se existe contraindicação. Participam desta atividade, o Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia (Sindifarma) e estudantes dos cursos de Farmácias das faculdades UNIME, UFBA e FIB.
Fonte: CRF-BA. Leia mais

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Águas vivas começam a aparecer em maior quantidade em Itajaí

Quem aproveitou a manhã de quarta-feira para caminhar pela areia da Praia da Atalaia em Itajaí teve que desviar de águas vivas. Os organismos marinhos surgiram aos montes e deixaram a areia coberta. Apesar de causarem preocupação aos banhistas, as encontradas ali não provocam as populares queimaduras, que na verdade são um tipo de envenenamento.
De acordo com o Corpo de Bombeiros a espécie presente na Atalaia é a racostoma atlanticun, que não queima. Isso, porém, não significa que os banhistas devem ter contato com o animal marinho. Isso porque é difícil identificar se uma água viva é nociva ou não. Coordenador de praia da corporação e oceanógrafo, o soldado Daniel Ribeiro explica que só especialistas conseguem identificar quais espécies causam queimaduras e que algumas se assemelham muito as racostoma, mas queimam.
Ribeiro explica que o surgimento das águas vivas perto da costa ocorre em função de uma série de fatores naturais. Um deles são as correntes marinhas que transportam os organismos:
— De modo geral, as águas vivas não têm habilidade de natação, por isso ficam à mercê das correntes. As únicas que se locomovem um pouco são as caravelas.
O aparecimento dos organismo ocorre em grupos por que vivem juntos. Para o oceanógrafo, o aparecimento de águas vivas é comum em todas as épocas do ano, mas se nota mais a presença delas nas praias durante o verão em função da quantidade de banhistas.
A opinião do oceanógrafo e responsável pelo laboratório de ecotoxicologia da Univali, professor Tharride Resgalla Júnior, é diferente. O especialista diz que existem estudos apontando que as aparições ocorrem mais na primavera e no fim do verão, quando as águas vivas se reproduzem. Essas análises, porém, ainda não são conclusivas para todas as espécies.
As águas vivas mais comuns nas praias da região são a racostoma, a caravela (physalia physalis) e a reloginho (olindias sambaquiensis). Essas últimas causam envenenamento, sendo que a da caravela é mais severa. Popularmente as pessoas costumam chamar a reação provocada pelas toxinas liberadas pelas águas vivas de queimadura, isso devido à ardência. Mas o correto é tratar como envenenamento, conforme Resgalla.
Itajaí ainda não registrou queimaduras por água viva neste ano. Durante a temporada, segundo o soldado Ribeiro, foram cinco casos registrados em dezembro. Em Balneário Camboriú não houve registros de queimaduras nesta temporada.
Como agir em caso de queimadura
O banhista envenenado por água viva deve imediatamente procurar o posto salva-vidas mais próximo. Lá os socorristas guardam vinagre, que ajuda a minimizar os efeitos da popular queimadura.
— A queimadura é básica e o vinagre é um ácido leve, por isso neutraliza — explica Ribeiro.
O que nunca se pode fazer é coçar o local do envenenamento ou passar água doce e muitas pessoas incorrem nesse erro. Tanto um quanto o outro método podem agravar a queimadura.
O coordenador explica que quando a queimadura ocorre a pele fica com cápsulas do veneno da água viva que não se rompem. Coçando ou jogando água doce essas cápsulas estouram e aumentam a queimadura. O contato com a água do mar, por outro lado, não é nocivo porque tem a mesma composição da água viva.
Fonte: Diário Catarinense. Leia mais.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Japão registra mais de mil casos de intoxicação por malathion em alimentos

Produtos congelados da Aqlifoods, do grupo japonês Maruha
Nichiro Holdings 
(Jiji Press/AFP)
Mais de 1.000 pessoas em todo o Japão afirmaram ter ficado doentes por consumir alimentos congelados contaminados com pesticidas, anunciou nesta quarta-feira a agência de notícias japonesa Jiji. Até segunda-feira foram registrados 360 casos, mas desde que a imprensa divulgou a notícia foram feitas novas denúncias e o número de vítimas cresceu rapidamente. Autoridades acreditam que o número de casos ainda pode aumentar.
No fim de dezembro, a filial Aqlifoods do grupo japonês Maruha Nichiro Holdings, apontou a presença – ainda inexplicada – de um pesticida chamado malathion em diversos produtos congelados confeccionados em uma fábrica da cidade de Gunma, a noroeste de Tóquio. Vários clientes detectaram um odor estranho em alimentos, sobretudo em croquetes e pizzas, e avisaram a empresa. Os alimentos foram retirados da venda, mas pessoas que os ingeriram foram afetadas.
Um bebê de nove meses precisou ser hospitalizado de urgência depois de ter comido os croquetes contaminados. No total, mais de 1.000 pessoas de muitas cidades do Japão apresentaram sinais de diarreia, vômito e outros transtornos. Somente a cidade de Hokkaido, no norte do Japão, registrou mais de 200 casos.
A empresa decidiu retirar do mercado 6,4 milhões de artigos, mas até o momento só conseguiu recuperar 1,4 milhão, menos de um quarto do número total. A revelação da contaminação revoltou os consumidores e a empresa já recebeu mais de 630.000 chamadas de insatisfeitos. A polícia abriu uma investigação para determinar a origem da contaminação.
A quantidade de pesticida medida nos produtos afetados é tão alta que levantou a suspeita de uma introdução deliberada de malathion, um inseticida utilizado na agricultura e de fácil acesso para a população comum. No Japão, esse inseticida pode ser comprado livremente, por exemplo, em lojas de jardinagem, muito comuns no país.

Fonte: Veja. Leia mais.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Mais de 300 pessoas sofreram intoxicação alimentar

Os consumidores reportaram terem vomitado e sofrido de diarreia e outros sintomas de intoxicação alimentar depois de terem ingerido comida produzida numa fábrica de Gunma, a norte de Tóquio (Japão), de acordo com a imprensa local. A fábrica, dirigida por uma subsidiária da maior empresa de marisco japonesa (Maruha Nichiro Holdings), é reportada como estando envolvida no mais recente escândalo de contaminação alimentar.

A polícia japonesa lançou uma investigação sobre a empresa depois de ter sido revelado, no mês passado, que alguns dos seus produtos alimentares congelados estavam contaminados com um produto químico frequentemente usado nos campos de milho e de arroz. De acordo com a imprensa japonesa, a polícia suspeita que o pesticida tenha sido misturado com os produtos na fábrica alimentar, incluindo pizzas e lasanhas.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Aumento o risco de intoxicação alimentar nas férias de verão

Nas férias de verão é comum as pessoas comerem fora de casa com mais frequência e, com o calor, o risco de ocorrer uma intoxicação alimentar aumenta.
Intoxicação alimentar, ou gastrintestinal (gastroenterocolite aguda), é um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E.coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, ou ainda por fungos ou por componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (comigo-ninguém-pode, mandioca brava) e produtos químicos. A contaminação pode ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos.
Nas crianças e idosos, a intoxicação alimentar pode ser uma doença grave.
Causas
Na maioria dos casos, a infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação alimentar. Os diferentes tipos de Salmonella e o Staphilococus aureus são os mais frequentes agentes da infecção, uma vez que são capazes de viver e multiplicar-se no interior dos intestinos.
A Salmonella é transmitida pela ingestão de alimentos, especialmente carne, ovos e leite, que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados. No caso dos Staphilococus aureus, comumente encontrado na pele das pessoas sem causar danos, a intoxicação é provocada por uma toxina que a bactéria produz e contamina os alimentos no momento de seu preparo ou manuseio.
Outra causa possível, embora menos comum, de intoxicação alimentar é a infecção por um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino, ataca o sistema nervoso.

Sintomas
Independentemente do microrganismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar aguda são todos  parecidos: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros mais graves, podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial.
Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela doença chamada botulismo, além dos distúrbios gastrintestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos, falar e engolir.
Diagnóstico
Normalmente, o diagnóstico é clínico e leva em conta os sintomas da doença. É sempre importante verificar a existência de pessoas próximas com os mesmos sinais da infecção e identificar o tipo de micro-organismo presente no alimento suspeito de contaminação. Exames de laboratório de fezes ajudam a reconhecer o parasita que causou a infecção, um recurso importante para orientar o tratamento medicamentoso.
Prevenção
A prevenção das intoxicações alimentares está diretamente associada ao saneamento básico, aos cuidados no preparo dos alimentos e a medidas básicas de higiene, como lavar as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro.
A grande dificuldade da prevenção é o fato de os alimentos contaminados não apresentarem sinais da presença do micro-organismo. Ao contrário, em geral, sua aparência, gosto e cheiro costumam ser absolutamente normais.

Tratamento
Paciente com intoxicação alimentar deve fazer repouso e ingerir muito líquido. Nos casos de perda maior de líquidos e risco de desidratação, devem ser indicados medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos, assim como ministrar a reposição de líquidos e sais por via endovenosa.
O tratamento das infecções alimentares bacterianas inclui o uso de antibióticos específicos.

Recomendações
* Como os alimentos contaminados por certos parasitas são os grandes responsáveis das intoxicações alimentares, é indispensável estar atento na hora da compra, transporte, armazenamento e preparo das refeições. Portanto:
* Lave bem as mãos antes das refeições ou de lidar com alimentos;
* Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freezer;
* Lave os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter lidado com alimentos crus;
* Evite comer carne crua e mal passada qualquer que seja sua procedência; especialmente a carne e os miúdos de frango, assim como os ovos devem ser bem cozidos porque são os transmissores mais comuns da bactéria Salmonella;
* Não se esqueça de que ovos crus são ingredientes de pratos como a maionese e certos doces;
* Só tome leite fervido ou pasteurizado;
* Mergulhe verduras e hortaliças que serão ingeridas cruas numa solução de água com hipoclorito de sódio ou preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água;

* Não ingira alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas.

Fonte: Dr. Dráuzio Varella. Leia mais.