sábado, 26 de abril de 2014

Estudo sobre picada da jararaca ajuda a entender mecanismos da hemorragia

Há muito se sabe que o envenenamento provocado por serpentes como a jararaca (Bothrops jararaca) pode causar danos aos tecidos ao redor do local da picada e estimular um quadro de hemorragia. Entender as causas desses efeitos, a sua etiologia, no entanto, é um desafio complexo.
É o que conta o médico veterinário Marcelo Larami Santoro, pesquisador do Instituto Butantan, em São Paulo, que conduziu o projeto “Importância da lesão local induzida por metaloproteinases de venenos ofídicos na indução de plaquetopenia em envenenamentos” de 2011 a 2013 com o apoio FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa - Regular.
“Na maioria das ocorrências, o soro antiofídico é eficaz para tratar as picadas de jararaca; em casos mais graves, porém, pode ocorrer uma hemorragia muito intensa que deve receber tratamento específico”, disse o pesquisador.
Para entender como o veneno da jararaca afeta o sistema de coagulação e as plaquetas (células que ajudam a controlar a perda de sangue), foram feitos experimentos em ratos utilizando duas vias de inoculação, a subcutânea e a intravenosa. Com isso, procurou-se verificar a importância da lesão local na indução da plaquetopenia (redução da contagem de plaquetas no sangue) e das alterações do sistema de coagulação.
O estudo também testou a importância das duas principais classes de toxinas presentes no veneno, as metaloproteinases e as serinaproteinases; para isso, o veneno da jararaca foi incubado, antes de ser injetado nos animais, com inibidores apropriados. O objetivo da incubação do veneno é promover a inibição de determinadas enzimas. Como já se sabe, ambas as classes apresentam atividade anti-hemostática, ou seja, impedem a detenção da perda sanguínea, reação que ocorre quando o organismo tenta inibir uma hemorragia.
De acordo com os resultados, as duas classes de toxinas não estão diretamente envolvidas na origem da plaquetopenia induzida pelo veneno da jararaca, o que suscitou a conclusão de que outros mecanismos ou toxinas do veneno devam ser responsáveis pela redução das plaquetas. No entanto, as metaloproteinases do veneno se mostram essenciais para o desenvolvimento dos distúrbios da coagulação. Essa evidência contesta uma opinião difundida ao longo dos anos entre médicos e cientistas, de que as serinaproteinases são as toxinas mais importantes para o consumo do fibrinogênio, proteína envolvida no processo de coagulação sanguínea e cuja diminuição no sangue favorece o quadro hemorrágico decorrente da picada da jararaca.
Outro dado importante levantando foi que a lesão provocada no local da inoculação do veneno pode estimular a liberação de fator tissular na circulação sanguínea. Conhecido também como tromboplastina, o fator tissular é uma substância presente em tecidos, monócitos e plaquetas que desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea.
“O aumento do fator tissular na circulação torna a ação do veneno mais potente, aumentando os danos nos tecidos ao favorecer a coagulopatia, que são distúrbios de coagulação”, acrescentou Santoro, ressaltando que o estudo da ação dos venenos ofídicos ao longo do século XX ajudou a ciência a descobrir os mecanismos da coagulação sanguínea.
O artigo Bothrops jararaca venom metalloproteinases are essential for coagulopathy and increase plasma tissue factor levels during envenomation, descrevendo todos esses resultados, será publicado na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.
Parceria com Argentina
O projeto contou com a participação da pesquisadora María Elisa Peichotto, da Universidad Nacional del Nordeste (NDDE) da Argentina. O trabalho foi aprovado na chamada do acordo de cooperação científica assinado em 2010 entre a FAPESP e o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas de la República Argentina (Conicet).
A pesquisadora argentina é a autora principal de um artigo científico desenvolvido durante o projeto, Inflammatory effects of patagonfibrase, a metalloproteinase fromPhilodryas patagoniensis (Patagonia Green Racer; Dipsadidae) venom, publicado no periódico Experimental Biology and Medicine.
A parceria com o país vizinho ainda colaborou para a realização da primeira Jornada “Investigación biomédica de animales venenosos de la selva paranaense”, realizada em maio de 2013 na cidade argentina de Puerto Iguaçu.
Outro fruto importante do projeto foi a pesquisa de mestrado “Patogênese dos distúrbios hemostáticos sistêmicos induzidos pelo veneno da serpente Bothrops jararaca”, da estudante Karine Miki Yamashita, apoiada por uma bolsa FAPESP.
Santoro pretende agora continuar a investigação sobre o fator tissular e os mecanismos envolvidos com ele. “Conhecendo-o melhor poderemos colaborar para combater a sua ação nos casos de envenenamento”, diz. 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Gás vaza e intoxica 12 funcionários de lavandeira hospitalar em Jaguariúna

Doze funcionários de uma lavanderia hospitalar de Jaguariuna (SP) foram intoxicados após o vazamento de gás GLP, na manhã desta quarta-feira (23).  Todos tiveram sintomas de náuseas e vômitos, mas foram socorridos e passam bem.
A empresa Maxlav informou que, por volta das 8h, a sonda de um cano teria se soltado no setor de secagem de roupas e, por isso, houve um vazamento. Os trabalhadores foram levados para o Hospital Municipal Walter Ferrari, mas, segundo a assessoria do hospital, foi constatada apenas intoxicação leve e os funcionários foram medicados. Todos foram liberados e passam bem.
O reparo foi feito por um funcionário da manutenção logo após o incidente e a empresa continuou funcionando normalmente. As causas do acidente serão apuradas.
Fonte: G1.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Menina morre após inalar remédio errado em crise de asma no RS

Uma adolescente de 14 anos morreu na semana passada (14/04) após ter inalado um remédio errado durante uma crise de asma. O corpo de Andriza Oliveira da Silva foi enterrado no dia seguinte em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde ela morava.
A garota precisava inalar um broncodilatador, mas acabou usando, na nebulização, um colírio para glaucoma, que faz o efeito contrário. "O medicamento provoca obstrução dos brônquios, diminui a eficiência do trabalho cardíaco e pode dar complicações cardiovasculares", explica a farmacologista Leila Moreira.
O colírio foi comprado por uma irmã de Andriza, de 10 anos, enquanto a mãe estava no trabalho. "A receita foi levada com um bilhete com o nome do remédio, que não tinha nada a ver com o que retornou à residência da menina", diz o primo de Andriza, Rodrigo Barbosa da Silva.
A família registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. A polícia também pediu ao Instituto Geral de Perícias laudos complementares sobre o que provocou a morte da adolescente. A certidão de óbito diz que ela foi vítima de um "edema pulmonar agudo", ou seja, excesso de líquido nos pulmões provocado por insuficiência cardíaca. Entretanto, o documento não esclarece se o uso da medicação errada pode ter influenciado para que isso ocorresse. O texto apenas informa que esses exames devem ficar prontos em 3 meses.
"Por enquanto, é isso que vamos averiguar: como o medicamento foi entregue a uma criança de 10 anos. O proprietário confirmou que há uma farmacêutica no local, mas que no momento da venda ela não se encontrava no balcão de atendimento", afirma a delegada Sabrina Teixeira, responsável pelo caso.

A delegada vai ouvir a vendedora e a farmacêutica. Além disso, já ouviu informalmente o dono da farmácia. O proprietário não foi localizado pela RBS TV para comentar o ocorrido. Já a rede da qual a farmácia é associada disse que está ciente do fato, mas ainda não divulgou uma posição oficial.
Fonte: G1.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

V Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica em Salvador

A Associação Brasileira dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos - ABRACIT, através do Centro de Informações Antiveneno da Bahia – CIAVE realizará em Salvador-Bahia, de 10 a 12 de setembro de 2014, o V CONGRESSO BRASILEIRO DE TOXICOLOGIA CLÍNICA, 2º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TOXICOLOGIA ANALÍTICA e o I FÓRUM BRASILEIRO e III FÓRUM BAIANO SOBRE SUICÍDIO.
O programa está abrangente, com convidados nacionais e internacionais, sendo apresentado sob a forma de cursos pré-congresso, oficinas, conferências, mesas-redondas, painéis, sessão de discussão de casos práticos em Toxicologia Clínica e sessão de apresentação dos trabalhos científicos, na forma de pôsteres e oral. Estes concorrerão ao prêmio de melhor trabalho do Congresso.
Sob o tema “As intoxicações no âmbito da atenção à saúde”, o evento proporcionará a oportunidade de apresentação e discussão dos mais diversos temas relacionados à Toxicologia Clínica, Toxicologia Analítica e Clínica do Suicídio no Brasil. Desta forma, permitirá a reflexão e a formulação de propostas para o desenvolvimento e fortalecimento das políticas publicas referentes à Toxicologia, ao funcionamento dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica – CIATox e ao Sistema Único de Saúde – SUS, com ênfase naquelas que visam a atenção integral à saúde das populações expostas aos mais diversos riscos tóxicos.
A programação e demais informações podem ser conferidas no site do Congresso (www.toxicologiaclinica.com.br).
Fonte: Abracit. Leia mais.

Anvisa limita presença de glifosato em jardinagem amadora

Saneantes utilizados em jardinagem amadora devem adequar o teor de glifosato em suas formulações. Decisão da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que as empresas que utilizam a substância regularizem os produtos à concentração máxima de 1% na diluição de uso. As empresas terão 90 dias para se adaptar à nova regra.

De acordo com o Gerente-Geral de Saneantes da Anvisa, Jean Clay de Oliveira, a concentração de 1% de glifosato é suficiente para combater as pragas mais comuns em jardins. “Concentrações superiores, além de desnecessárias, introduzem risco sanitário na manipulação, bem como estimulam o desvio desses produtos para uso na agricultura”, ressalta.

Jean destaca, ainda, que a medida encontra amparo na Portaria 322/97 e as empresas que possuem registros de produtos saneantes à base de glifosato devem providenciar a adequação protocolando petição no assunto 330 - Modificação de Fórmula. “Processos que não forem adequados dentro do prazo estipulado serão cancelados por irregularidade”, assegura. A decisão será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Fonte: Anvisa. Leia mais.

terça-feira, 15 de abril de 2014

MPT (SP) seleciona instituições com projetos para vítimas de intoxicação

O Ministério Público do Trabalho (MPT) está selecionando interessados em desenvolver estudos, preferencialmente na região metropolitana de Campinas (SP), voltados à pesquisa, prevenção e ao tratamento de trabalhadores vítimas de intoxicação, de adoecimento decorrente de desastres ambientais, exposição a substâncias tóxicas ou acidentes de trabalho que envolvam queimaduras. O MPT irá financiar os projetos escolhidos com um total de R$ 200 milhões.
As pessoas jurídicas “de reconhecido saber”, interessadas, devem apresentar projeto, atividade ou programa de investimento à Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, no endereço eletrônico prt15.sec1grau@mpt.gov.br, ou enviá-lo para a Rua Umbú, 291, Alphaville, Campinas, CEP 13098-325. Não há prazo para entrega dos projetos, mas o MPT recomenda que se envie “o quanto antes”, e recomenda que o projeto informe a verba necessária para sua execução.
O objetivo do MPT é destinar os R$ 200 milhões de multas pagas pelas empresas Raízen Combustíveis S.A (Shell) e Basf S.A aos projetos selecionados. Em 2013, as duas empresas firmaram acordo com o órgão, por ocasião do caso de contaminação de trabalhadores, no município de Paulínia, interior de São Paulo. O valor corresponde aos danos morais coletivos devidos pelas empresas.
Investigações realizadas durante anos apontaram a negligência das empresas com a proteção aos trabalhadores de uma fábrica produtora de agrotóxicos. A fábrica – inicialmente da Shell e comprada posteriormente pela Basf – ficou em atividade entre 1974 e 2002, em Paulínia. A indústria contaminou o solo e as águas subterrâneas com produtos químicos como aldrin, endrin e dieldrin, compostos de substâncias cancerígenas, às quais os trabalhadores foram expostos.
Uma ação foi movida em 2007, pelo MPT, em Campinas, resultou no acordo. Segundo o órgão, mais de 60 pessoas que trabalhavam na fábrica morreram desde o ajuizamento da ação. Além de dano moral coletivo, a Raízen e a Basf tiveram que pagar indenização por danos morais individuais e garantir atendimento médico vitalício a 1.058 vítimas, além de outras pessoas que comprovem a necessidade desse atendimento no futuro.

Plantas tóxicas são causa de morte de animais no pasto

Não é fácil distinguir uma planta inofensiva de outra tóxica. Elas se multiplicam no pasto da mesma maneira e são responsáveis por um grande número de intoxicações de animais todos os anos. Manejar bem os pastos é a melhor forma de prevenir.
Essas intoxicações acontecem principalmente no período da seca, quando a oferta de alimento é pequena. De acordo com o médico veterinário, Juliano Honda, enquanto o capim está amarelado, a maioria das plantas tóxicas está com folhas bem verdinhas e isso é muito atrativo para o gado. “No Brasil, existem mais de 90 tipos de plantas tóxicas”, orienta.
A maioria delas só causa danos se for ingerida em grandes quantidades. Como é o caso do “fedegoso”, que nasce principalmente no mangueiro, perto do curral. E também do “barbatimão”, árvore que serve como sombra, mas que produz uma fava tóxica.
Uma das plantas que mais causa danos à pecuária brasileira é conhecida por pelo menos oito nomes diferentes. Os mais falados são “cafezinho”, “erva de rato”, “café bravo” e “roxinha”. Dependendo da quantidade ingerida, o animal pode morrer em até 15 minutos. Segundo Honda, em torno de 200 gramas de folhas secas são suficientes para matar um animal adulto.
Para os casos de intoxicação com plantas, o médico veterinário diz que são poucas as opções de tratamento. Mas, algumas atitudes podem diminuir a ação da toxina. Evitar a movimentação do animal é a principal delas.
Fonte: Capital News.

sábado, 5 de abril de 2014

Aumentam casos de intoxicação por cigarro eletrônico nos EUA

Centros de toxicologia dos Estados Unidos detectaram um forte aumento dos acidentes causados por cigarros eletrônicos.
Os casos envolvem, principalmente, crianças que manipularam o líquido que contém nicotina inalado pelos usuários dos "e-cigarettes".
O número de chamadas recebidas pelos centros de atendimento para atender a este tipo de intoxicação aumentou de um por mês em setembro de 2010 para 215 casos mensais em fevereiro de 2014 - anunciaram nesta quinta-feira as autoridades norte-americanas.
Ao todo, os cigarros eletrônicos provocaram 2.405 ligações para os centros de toxicologia. Os cigarros convencionais contabilizam 16.248 acidentes, como a ingestão de tabaco por crianças.
Mais da metade das chamadas recebidas por causa dos cigarros eletrônicos envolviam menores de cinco anos que haviam ingerido, inalado ou derramado o líquido na pele ou nos olhos. A maioria apresentava sintomas como náuseas, vômitos ou irritação da pele.
Uma pessoa se matou ao injetar o líquido à base de nicotina na corrente sanguínea, segundo os Centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDC).
O cigarro eletrônico funciona como um vaporizador pelo qual se inala uma solução com nicotina misturada a sabores frutados ou doces.
"Este estudo é outro alerta vermelho sobre os novos cigarros eletrônicos. O líquido que contém nicotina pode ser perigoso", afirmou o diretor do CDC, Tom Frieden. "À medida que o uso destes produtos aumenta, as intoxicações aumentam também", disse.
Nos Estados Unidos, os cigarros eletrônicos não estão sujeitos às mesmas regulações dos cigarros convencionais.
Menores de 18 anos também podem comprar os "e-cigarettes" legalmente. Segundo o CDC, 1,78 milhões de estudantes do ensino médio e universitários provaram seu primeiro cigarro eletrônico em 2012.

Fonte: Exame.com & CBC News. Leia mais.

Provas para estágio no Ciave ocorrerão domingo (06/04)

A prova escrita referente ao processo seletivo para Estágios Não Obrigatórios na Rede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), incluindo o Centro Antiveneno da Bahia (CIAVE), ocorrerá  no próximo domingo (06/04). As provas serão realizadas nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Guanambi, Jequié e Vitória da Conquista. Em Salvador, os candidatos foram distribuídos em 12 escolas.

Em todos os municípios os portões serão abertos às 8h00 e fechados às 8h45min, impreterivelmente, tendo início a prova às 9h00h, com uma duração de 4 horas. 

Para o CIAVE estão sendo oferecidas trinta e cinco vagas destinadas a estudantes dos cursos de Biologia, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária e Psicologia para atuarem na área de Toxicologia.

Para estes candidatos (códigos de área de 501 a S06), após o processo seletivo, haverá a realização de um curso de formação, no qual é obrigatória a participação de todos os convocados, ou seja os 105 candidatos (3 vezes o número de vagas previstas) que, por ordem de classificação, alcancem maior pontuação nas provas objetivas.

O curso de formação, com carga horária de 20 horas (distribuídas em 5 turnos de 4 horas), objetiva garantir a qualificação para os candidatos selecionados, incluindo aqueles que comporão o cadastro de reserva do processo seletivo. Será realizado em Salvador, sob a responsabilidade do CIAVE, em datas e locais a serem divulgados posteriormente.

Os principais temas a serem apresentados ao longo do curso são: Os Centros de Informação e Assistência Toxicológica; O CIAVE, sua equipe e atividades desenvolvidas; Introdução à Toxicologia; Atendimento às Intoxicações Agudas mais frequentes; Condutas de Enfermagem em Toxicologia; Animais Peçonhentos e não-Peçonhentos; Plantas Venenosas; Programa e Uso de Soros e Antídotos; O Laboratório em Toxicologia; Atendimento e Prevenção do Suicídio; Toxicologia Veterinária; Toxicovigilância.

A frequência no curso de formação é obrigatória, ficando eliminado automaticamente do processo seletivo o candidato que se ausentar a mais de um turno, referente a quatro horas de oficina.

O processo seletivo está sendo executado pela SOCIEDADE DE DESENVOLVIMENTO VALE DO BANDEIRANTES – NOROESTE CONCURSOS, empresa contratada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.

Fonte: Ciave. Leia mais.

V Simpósio da Associação Latinoamericana de Patologia Toxicológica

Será realizado em São Paulo (SP), no período de 11 a 14 deste mês, o V Simpósio da Associação Latinoamericana de Patologia Toxicológica, que terá como tema “Patologia Toxicológica, Experimental e Investigativa: uma só Patologia”, promovido pela Associação Latinoamericana de Patologia Toxicológica (ALAPT).
O evento tem como público-alvo os profissionais e estudantes interessados em patologia toxicológica, investigativa e experimental, tais como veterinários, médicos, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, e outros. A Comissão Organizadora espera a participação de profissionais que atuem na pesquisa experimental e investigativa, indústria farmacêutica, de cosméticos, de alimentos, de biotecnologia, etc.
A Patologia Toxicológica é um ramo da Patologia que se preocupa em estudar alterações desencadeadas por agentes farmacológicos, químicos ou ambientais e os fatores que modificam estas respostas.
Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão constitui uma importante e crescente área de atuação de patologistas, os quais trabalham junto à indústria farmacêutica, de cosméticos, domissanitários, de defensivos agrícolas, de equipamentos médicos, etc. com o papel de participar da análise de risco e de segurança de tais produtos.
De acordo com os organizadores, a importância de se desenvolver a área de patologia toxicológica no Brasil e na América Latina é grande, pois o Brasil tem o potencial de receber a instalação de novos laboratórios da indústria farmacêutica que necessitarão de profissionais especializados para avaliar os ensaios pré-clínicos.
Atualmente, o Brasil conta com poucos laboratórios que realizam tais ensaios, porém a expectativa é de crescimento substancial nos próximos anos, já que as principais empresas sediadas nos Estados Unidos e Europa vêm procurando serviços de patologia toxicológica na China e Índia e poderá ter no Brasil uma infraestrutura de qualidade para oferecer serviços de Patologia.
A patologia toxicológica é uma excelente nova área de atuação no Brasil para médicos patologistas, médicos veterinários, biomédicos, farmacêuticos ou outros profissionais, que poderão desenvolver competências desde que devidamente treinados.

Fonte: ALAPT. Leia mais.